Além de esclarecer os estudantes e convidados, o momento trouxe muitos subsídios para que as pessoas possam fazer sua opção entre ser ou não um doador de sangue.
A Fhemeron atende toda a rede estadual de saúde, e necessita constantemente de doações, uma vez que a população ainda não tem o costume de doar sangue.
De janeiro a novembro deste ano, segundo dados da Fhemeron, foram coletadas 35 mil bolsas de sangue e utilizadas 26 mil. O maior problema, que é mundial, é a raridade do tipo de Negativo. A preocupação também aumenta com a chegada das festas de final de ano, quando geralmente aumenta o número de acidentes e violência.
A palestra também contou com o depoimento de Leandro de Medeiros. O público acompanhou o testemunho sobre o drama vivido por ele e sua família no ano de 2005 quando sofreu um grave acidente automobilístico no Rio de Janeiro, que quase lhe tirou a vida. Leandro sabe muito bem a importância da doação de sangue, afinal deve sua vida, entre outros fatores, às 29 bolsas de sangue que tomou durante o ano que ficou hospitalizado. Leandro é marido de Rosana Rosa, uma das acadêmicas que faz parte da campanha.
E para doar, basta ter entre 18 e 65 anos, pesar acima de 50kg, e estar saudável. Não podem doar pessoas diabéticas, anêmicas, com história recente de DST, pessoas que contraíram hepatite após os 10 anos de idade, dentre outras enfermidades.
500ml é a quantidade de sangue doada (possuímos em torno de 5 litros no organismo), e com essa doação são salvas, em média, três vidas, uma vez que o sangue é dividido em plasma, hemácias e plaquetas, podendo ser utilizado em diferentes receptores.
Os homens podem doar quatro vezes ao ano, com intervalo mínimo de 60 dias entre cada doação. Já as mulheres podem fazer a doação três vezes ao ano, com o intervalo mínimo de 90 dias entre as doações.
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